ANTECIPANDO O NATAL

O SIMBÓLICO…

Discover Gitche Manitou

“Os indígenas norte-americanos, aqueles antigos sábios que dividiram o Círculo em quatro partes, relacionaram um animal para cada um dos Pontos Cardeais…

Destinando: ao búfalo branco, o Norte – que compartilha a renovação, da tipicidade nômade dos rebanhos; ao coiote pardo, o Sul – que ensina a sobrevivência, nos hábitos de caça das matilhas; à águia dourada, o Leste – que oferece consciência, dada a característica dos vôos altos das aves e ao urso negro, o Oeste – que reforça os ciclos, pela referência da hibernação”.

Assim, herdamos – também das culturas indígenas de todos os Continentes, sentimentos e recordações inconscientes; ‘caçadoras’ e instintivas, que condicionam nosso comportamento consciente. Usar os princípios da Semiologia é fazer aproximações do significado dos símbolos, aplicando-os às nossas vidas.

Na Astrologia, particularmente, os símbolos são quase todos animais e podemos inferir dela características de tipos humanos, sem nos aprofundar na ampla – fascinante e compreensível: “Ciência do Firmamento”…


Onde todas as figuras estão lá – animais ou não, no Céu, colocadas pelos deuses como estrelas, brilhantes, por si mesmas, ou como planetas – iluminados pelo Sol e que levam o nome dos mitos a que remetem… Na Terra, os Elementos, dão o tônus das pessoas que influenciam.

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Assim, é possível fazer uma aproximação interessante e identificar aqueles arquétipos, girando um Zodíaco original, apenas pelo que representam seus símbolos… Tem sentido e é lúdico – brincando sério e fazendo o jogo dos mitos. Faça comigo, aqui: identifique-se também.

… Indivíduos do signo de Áries, por exemplo, lembram muito o desenho – translúcido, esboçado no Céu pela constelação de três plêiades: Hamal (a mais luminosa, simboliza inteligência, na sua estrela mais brilhante – curiosa pelo nome: Errai ); Mesarthim (branquíssima, significa retidão; no intenso tom de: Alfirk) e Sheratan (na verdade, várias – plurariedade; em: Aldemarin, a mais bonita delas).


São naturais e – de longe, praticamente se confundem com a paisagem… Parecem indiferentes, mas são capazes de ‘voar’ em livre e atraente criatividade, brilhantes como aquele carneiro que tinha a ‘lã-de-ouro’ e que engendrara, a Jasão, uma viagem de Argonautas.

São fulminantes como o raio de Zeus! Líderes como Ele, sabem que têm testa forte. Não os provoque! Pois, familiares, têm um sentido de território muito nítido, e – exatamente por isso, agem por impulsos na sua defesa. Para se defenderem, atacam! Suas ‘arremetidas’ são fortes; os aríetes que derrubavam os portões das fortalezas dos inimigos de Roma…

Se quiser presenteá-los bem, faça-o dando-lhes uma ametista: quase roxa é a cor de sua aura… Andam pela vida emitindo o som dos ventos que vêm do Sul, impulsionando-os para frente, na direção de seus objetivos.

E… Longe de ser agnus-Dei, o cordeiro de Deus que ‘‘tira-os-pecados-do-mundo’’, mas se pudessem o fariam e nos dariam a Paz.

Caio Eduardo Ferreira do Amaral

cefamaral@terra.com.br

Semiologia da Vida

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Veja mais sobre signos, lá:

http://lifeconsulting.multiply.com/journal/item/15

E sobre nossas relações com animais, também:

http://lifeconsulting.multiply.com/journal/item/33

QUASE INDESCRITÍVEL BELEZA

Mito, Ciência e ARTE 

O encantador Mistério da Natureza na legendária cultura dos indígenas norte-americanos, que precede o instigante Poder da Física Quântica, projeta a Bioética e supera a deslumbrante Beleza do Impressionismo. 

Casa, Lazer & Trabalho 

Desvendando o Segredo de viver intensamente uma vida comum, de forma extraordinária…  

Relacionamentos Perfeitos! 

I- Fluxo Vital 

Todos nós podemos usar a fé, a razão e o corpo ao mesmo tempo… Realidade ilimitada. Uma Força indescritível, de experimentação transpessoal… Poder estar: 

“No espaço aparentemente vazio, bem no centro do território da América do Norte, uma Energia plena de luz faz as pedras comuns do lugar ainda refulgirem como jóias preciosas“.

Os povos primitivos conseguiam ter a noção da matéria e a sensação do etéreo. “A existência de partículas cada vez menores da matéria que geram uma forma de Energia, infinitamente mais poderosa do que a nuclear, que nos aproxima do Espiritual.” Pelos princípios da Física Quântica, a nossa percepção de uma realidade concreta é uma ilusão.

Portanto, que maravilha concluir que: “a imaginação é mais poderosa do que o saber” “Um modo de ser diferente – na verdade recriando princípios da a Natureza, no grandioso sentido da Energia mediando o discernimento entre a atitude correta e a escolha do melhor comportamento diante da vida”. Bioética? Ou profunda sensibilidade? 

Energia Aplicada… 

Imagine: O octógono de um “Ba-Guá”, na linguagem ainda mais primitiva dos índios – O Círculo, que não tem os ideogramas chineses, tampouco lados chanfrados, mas traduz com perfeição:  

– Prosperidade & Humanismo;

– Negócios & Sucesso Profissional;

– Uniões & Parcerias Bem-Sucedidas;

– Família & Harmonia Doméstica;

– Genética & Evolução;

– Conhecimento & Sabedoria;

– Trabalho & Labor;

– Amigos & Prazer.

À Vida! Que simplesmente gira.

 “O poder do mundo trabalha sempre de forma circular e Tudo tende a ter aquela forma perfeita… O Vento assim rodopia, como as Estações seguem uma grande Roda nas suas Mudanças…”. Ciclos! 

Sinta:  

Perfume de ervas, efeitos de luz e névoa de gelo-seco, até mesmo verdadeiro Vapor – síntese, também perfeita, dos Elementos. Como na Inipi – a “Sauna Sagrada” limpando o Corpo, abrindo a Mente e elevando o Espírito…   

Em um banho de verdade, ao anoitecer e nas peças – sempre utilitárias, que devemos escolher para decorar nossas casas. Ainda, nas roupas que vestimos para os papéis da vida diária. 

A mágica? Nós fazemos!

Juntos. 

Podemos nos revitalizar e, efetivamente, projetar nosso ‘futuro’. Em um Painel, colorido de verdes, vermelhos, amarelos, azuis ou brancos, sínteses absolutas.  Onde se colocam, de forma ordenada, os nossos Desejos. Servir, Perdoar e Agradecer… Já ouviu estas palavras antes? Certamente. Mas, não necessariamente nesta ordem: mais do que Sonhos.

Segredo? Nem tanto. 

II- Expressão Minimalista 

Quando o menos é mais…

  

Traços intuitivos e espontâneos; extrema simplicidade de formas e abordagens literais e objetivas. Tanto em um desenho “Oglala-Sioux”, quanto em uma pintura de Kasimir Malevitch. 

Em sua ímpar Criatividade, Claude Monet – que pintava com plantas e flores tanto quanto com tubos de tinta e pincéis,transformou Giverny em um quadro novo e seu jardim, para sempre, nosso…

A cada Estação, cores – com alternância intencional de tons. Para que possamos, aqui, experimentar – mais do que entender, a  maneira pela qual o “vento flui”. 

Impressão…Luminosa! 

Você pode propiciar mais Harmonia em sua Casa, ter mais momentos de puro Prazer, apenas descansando e atrair Prosperidade em seu Trabalho, todos os dias. 

As sombras devem ser claras, sem muitos contornos nítidos. Registrando tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz, em um determinado Momento. As cores não devem ser obtidas de misturas, e sim puras… Aplicadas em pequenas pinceladas. 

III- Beleza 

A Percepção é fundamental para ser valorizar o que já temos e nos fazer almejar algo mais: Ser! 

Equilibrando… O Todo!

  

Um ‘simples’ arranjo natural pode recriar a Terra, o Homem e o Céu… Dizem os orientais de um “Ikebana” (flores- vivas) e diziam os índios, da maneira com dispunham suas “Tipis” (tendas) e ordenavam as pedras de uma Roda Medicinal . E é verdade: experimente comigo! Reconheça o Espaço e…

 Caminhe: 

– Waboose (Norte), se procura: Limpeza, Renovação e Pureza.

– Shawnodese (Sul), se necessita: Amor, Confiança e Crescimento.

– Mudjekeewis (Leste), se almeja: Força, Experiência e Instrospecção.

– Wabun (Oeste), se quer: Iluminação, Claridade e Sabedoria. 

 Recriando a Natureza, com flores-vivas. 

O Físico, O Mental e o Espiritual…

Unidos para serem admirados como expressão de Beleza, quem sabe ao som de tambores tribais ou de “Carmina Burana” de Carl Orff….  A Beleza do Planeta…

A sua ‘sensação’ de Beleza! A Beleza intocável…  

Desvendando o Segredo! 

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Caio Eduardo Ferreira do Amaral

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cefamaral@terra.com.br

O CAMINHO, na prática.

TRABALHO INTELIGENTE

Aprendemos com os povos primitivos, pelo menos devíamos ter feito isso, que a percepção do espaço e a noção do tempo são fundamentais para o nosso equilíbrio físico e mental. Uma das músicas que podem ouvir aqui é um arranjo maravilhoso, original dos índios da nação Cherokee, chamado: “Canção da Manhã”. Sábios, eles se preparavam para o dia, dançando e cantando… Fazendo algo que elevasse seus espíritos, agradecidos.

Ou, quem sabe prefiram: “Amazing Grace“, originária das tradições Celtas e que se tornou um hino da América (a expressão: “In God We Trust” – símbolo da antiga grandeza dos Estados Unidos, vem da letra desta música, inspirada na crença nativa: “Great Spirit! Give us wisdom to walk the true path” – realmente, O Verdadeiro Caminho

O som de harpas dá o tom – exato, de uma condição de Equilíbrio: tão necessária a todos nós.

 

E nós… Tão civilizados: mal sabemos onde o sol nasce todos os dias, perdendo muito do contato com a Natureza, mas certamente: “o elo não está perdido”... Precisamos da parte que restou para cuidar das nossas famílias, realizar nosso trabalho e viver com saúde, em todos os sentidos.

Quando trabalhamos com informação, por exemplo – e quase todos nós fazemos isto hoje de alguma maneira, ficamos horas e horas diante de uma máquina – hipnotizante, e dentro de uma sala plena de luz, artificial. Deixamos de ter a percepção de onde estamos e esquecemos: “… Muitas de nossas referências pessoais, talvez, deixando de ter coisas importantes da vida” 

Não precisamos necessariamente ir até o local de trabalho ou à casa das pessoas, nem dispor de nenhum aparelhinho – como aquele das bicicletas de academia, para saber que muitos podem ter inúmeros problemas ambientais, vícios de postura, má alimentação e excessos de utilização do tempo. Além de outros hábitos que poderiam ser melhorados, ou definitivamente podem ser transformados, de uma maneira simples e completa.

Alguns estudos ergométricos – que envolvem medições dos mais diversos tipos de esforço físico, também dizem respeito ao trabalho que realizamos diariamente diante de uma máquina. Mesmo de maneira não profissional.

O ambiente errado, a postura física ruim e o excesso de tempo dos esforços podem minar – às vezes de maneira irreversível, a saúde física e mental de qualquer um. Entretanto, não é difícil evitar ou solucionar isto, bastam simples exercícios. Mas, sem dúvida, isto implica em uma mudança de hábitos: podemos ajudá-los nisso… 

É preciso REENERGIZAR!

 

Apesar da surpreendente objetividade que a tecnologia nos proporciona – que faz brilhar os neurônios do lado esquerdo do cérebro, perdemos muito sob determinadas condições de trabalho: a criatividade, por exemplo.  Aquela que vem até nós através da postura perfeita, dos movimentos harmoniosos e que nos inspira a sentimentos plenos e até mesmo à beleza das artes – todas elas e tudo o mais, do lado direito direito do cérebro, que teimosamente usamos muito pouco.

Podemos ser: mais atraentes!

 

Sentados por muito tempo, sem comunicação real com os outros e submetidos de forma passiva ao computador, em pouco tempo perderemos partes extremamente necessárias ao equilíbrio do ser humano, como nosso ‘eixo’ fundamental de afetividade.

E, mais grave, perderemos uma característica importante:

“… A coragem de enfrentar o mundo lá fora“.

Caio Eduardo Ferreira do Amaral

cefamaral@terra.com.br

Visitem o novo site:

http://lifeconsulting.multiply.com/

PS: Vejam o vídeo!

Alguns minutos, de puro encantamento.

ETERNO DA TERRA – Caminho para as nossas relações

ETERNO DA TERRA

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“Pelos nossos mais velhos, que nos ensinaram sobre nossa criação e nosso passado, devemos preservar a mãe-terra para os que ainda estão por vir…

Nós somos a terra e ela é aos nossos irmãos e irmãs e a todas as coisas vivas; sua beleza que quase destruímos e a honra do que o criador nos deu individualmente, que quase perdemos: a verdade jaz em nossas mãos, através de todas as nossas relações”.

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Caminho para as nossas relações:

Assim chamado pelos índios da nação Lakota de canku luta, é a Estrada da Vida ou Caminho Vermelho em que caminhamos ou desejamos caminhar com todos os seres que habitam a Terra, conectando-nos com a abundância que podemos ter na nossa passagem pelo Planeta. 

  

Trilhar esta estrada é estarmos conscientes de que tudo está interligado e que fazemos parte de um mesmo UniversoUma questão de Ética, que honra o conhecimento, respeita a espiritualidade, ama a sabedoria e admira a medicina tradicional dos povos de todas as raças.

  

Além disso, uma conduta diante da vida: a forma com que nos relacionamos e como interagimos com o plano em que estamos vivendo. A comunicação perfeita… Saber como somos percebidos e como percebemos o Mundo em que vivemos e expressar isso. A responsabilidade – não mais que a devida, em relação ao que captamos, sentimos, pensamos e então expressamos, em palavras precisas ou em movimentos livres.  

Todos sabem, que tudo aquilo que emanamos vibra em energia, magicamente colorida, e permanece para sempre. Então, está mais do que na hora de – pelo menos tentar, captar a Luz, sentir a Natureza, pensar no verdadeiro Poder e expressar tudo isso na maravilhosa Arte, de viver.
 

Feliz Ano Novo! Regido por Marte e pelo fogo da luta… Mas, VERDE também, pleno da cor que nos dá sentimentos de amor, junto ao chakra do coração. 

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Caio Eduardo Ferreira do Amaral

cefamaral@terra.com.br 

ANO VERDE

Programa RenovARTE ® 2008

maneiras simples de viver bem

No ano planeta, da vida prática e dos relacionamentos perfeitos talvez seja o melhor momento de Renovar! Com criatividade e Arte. Deixando de viver preocupados, prestando mais atenção ao ambiente e às pessoas que nos cercam e não nos esquecendo do que é essencial.

É sempre possível mudar, mesmo que seja um pouquinho, e criar um novo e prazeroso estilo de vida: transformando alguns hábitos e readquirindo uma postura mais ativa. Exercícios físicos, alimentos, formas e cores que rejuvenescem e melhoram a qualidade de vida. Experimente e sinta! 

Podemos reaprender juntos, por exemplo, que é preciso quase nada para reativar nossos órgãos vitais com hábitos saudáveis: fazer do você come, uma dieta balanceada – em sabores; da sua casa ou escritório, o espaço adequado; das roupas que você tem – independentemente de moda, as mais apropriadas. Utilizando movimentos, formas e cores que favorecem o bom funcionamento das glândulas endócrinas e garantem bem-estar. 

Praticar a linguagem do corpo, através de exercícios – fáceis de realizar, com algumas técnicas simples que dão ânimo: belas posturas físicas, maior flexibilidade nas ações e uma surpreendente criatividade.

Além disso, é possível replanejar a vida: restabelecer metas importantes; fazer amizades diferentes ou empreender novas atividades. Imaginar o melhor e, quem sabe, voltar a sonhar. 

   

  

PRIMEIRA SESSÃO:

Postura Física e Equilíbrio Hormonal 

Como eu estou? 

– Reaprendendo a trabalhar a base da coluna vertebral podemos resgatar nossas raízes, reafirmar aquilo que realmente queremos e readquirir autoconfiança. 

Dinâmica extraordinária, com exercícios agradáveis que envolvem também os movimentos harmoniosos da dança. Sob a influência da cor vermelha, dos aromas de erva cidreira e das pedras de hematita.

– Reaprendendo a trabalhar as gônadas podemos vitalizar o sistema reprodutor, aumentar o ânimo e eliminar parte dos sintomas da menopausa e da andropausa, combatendo suas causas mais comuns. 

Exercícios leves, orientações e posições precisas para relaxar, dormir, despertar banhar-se, sentar-se ou caminhar. Para produzir endorfina, a substância natural produzida pelo cérebro durante e depois de uma atividade física que regula a emoção e a percepção da dor, ajudando a relaxar e gerando bem-estar e prazer. Utilizando a energia da cor laranja, associada às pedras de ágata e aos aromas de cipreste. E, estimulando alguns pontos na planta dos pés, com a simples pressão dos dedos.

  

SEGUNDA SESSÃO:

Segurança Pessoal e Afetividade 

O que eu quero? 

– Reaprendendo a trabalhar o funcionamento das glândulas supra-renais e do pâncreas adquirimos mais segurança pessoal, eliminando o medo que causa a depressão e reduzindo a causa e os sintomas de problemas nos rins, estômago e fígado, além da diabetes 

Sob a influência dos aromas de manjericão, da cor amarela e das pedras citrino, as maneiras de proteger sua intimidade ou, estar aberto ao relacionamento. Mais a função dos braços, mãos, músculos da face e a maravilhosa linguagem não verbal do corpo, produzindo o cortisol conhecido como um hormônio do stress: se você estiver em casa ou no trabalho, passando por uma situação difícil ou de emergência, ele estará lá para te ajudar a manter a calma.

– Reaprendendo a trabalhar o funcionamento da timo reativamos a sensibilidade às imagens, luzes e cores, além dos odores, sabores, toques e sons; energizamos nossos sentimentos mais puros e readquirimos o prazer de viver.  

Como ativar os sentidos? Tudo verde como as esmeraldas, com cheiro de rosas ou benjoim para entrar em sintonia com o seu coração. Os pontos exatos, bem no centro do corpo que podem ser estimulados para dar a você sensações de plenitude.

  

TERCEIRA SESSÃO:

Comunicação Verbal e Relacionamento 

O que me dá prazer? 

– Reaprendendo a trabalhar o funcionamento da glândula tireóide regulamos o metabolismo e equilibramos as nossas emoções; readquirimos o dom da palavra, a expressão e a alegria de viver. Desenvolvemos a criatividade. 

– Reaprendendo a trabalhar o funcionamento das glândulas hipófise,  hipotálamo e pineal produzimos mais ocitocina, o poderoso hormônio que acalma, reduz o cansaço e dá a você a sensação de felicidade; ajuda as pessoas a ficarem juntas por muito tempo e está também ligado ao que elas sentem ao, por exemplo, abraçar alguém com sentimento.

Lilás e púrpura das ametistas e aromas de alecrim e cedro. Concentrar-se e visualizar o horizonte, quem sabe o futuro. Dormir bem (a melatonina produzida pela pineal apresenta como principal função regular o sono, a partir do momento em que fechamos os olhos)… 

Acordar para a vida e ter certeza dos caminhos alternativos a seguir e comemorar com abraços aos novos amigos.

Caio Eduardo Ferreira do Amaral

cefamaral@terra.com.br

O Elo não está perdido

Nosso primeiro contato com um mundo extraordinário…

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Som de águas cantantes, como se a selva orquestrasse um hino sagrado… Cúmplice, em arte, de um momento inesquecível. Não conseguíamos vê-los, mas a presença deles era absoluta. Nos observavam de algum lugar e podíamos sentir isso. Um ‘friozinho’ na barriga – muito perto de uma sensação de receio, mas na verdade um sentimento de respeito ao que é puro.

Estas lembranças hoje me fazem entender melhor as palavras do escritor venezuelano Luis Alberto Crespo:

“Cuando entramos a la selva, entramos a un círculo. Si decimos Amazonas estaríamos reduciendo la apariencia del mundo verde y mojado en que se perpetúa – o se dilata, como el cosmo de arriba – entre su masa vegetal y acuática, más allá de sus propios límites, nunca políticos o geográficos, sino selváticos, vale decir, inencontrables”.

De fato, naquela magnitude onde tudo parece infinito, ficava tão clara quanto fica agora a certeza que nossa ligação com a Natureza ainda constitui a esperança de uma vida melhor, talvez a única saída. Ter esta certeza não significa voltar a viver na floresta, mas estreitar as nossas relações… Rever as nossas responsabilidades diante dos outros e, quem sabe, aceitar os ciclos como da idade, por exemplo. Saber crescer, amadurecer e envelhecer – como as grandes árvores da floresta, assumindo da melhor maneira nossos papéis em cada fase. Ter em mente a vontade da renovação para contribuir, em cada etapa, com o que temos de melhor. Participar, de coração, no grande círculo da vida. Não como meros expectadores, mas como atores principais. 

Podemos conseguir isso se nos religarmos às raízes que cortamos um dia. Dizendo aqui exatamente como diziam lá os índios yekuana-makiritare do alto Orinoco, na cultura dos Yanomamis: “Raízes que nos atavam ao solo porque fomos feitos de terra e que, para sermos homens e não apenas bonecos de barro, cortamos”.  

Reatarmos raízes pode significar mudanças e junto com elas a necessidade de saber exatamente o que somos, para onde desejamos ir e o que nos é absolutamente essencial.

Essencialidade é, por exemplo, o que víamos entre os índios. As mulheres da tribo teciam cestos e pintavam neles símbolos nítidos de quem conhece a iniciação xamãnica. Ou, criavam peças de adorno… Apenas sementes, mas, valiosas como se fossem raros diamantes. 

Atraiam a energia do universo através um notável senso de arte e realizavam  um lindo artesanato, com objetos tão próximos da utilidade quanto da estética.

Gente nua de preconceitos que se adornava com plumas coloridas – para o amor, o trabalho e a guerra; pintando sua pele com linhas e círculos – transcrevendo no corpo perfeito, as direções da vida e a grandeza do cosmos.  

Ainda há tempo para mudar … 

O mesmo tempo que fazia com que os índios  apenas sentissem a hora certa de fazer de qualquer coisa: preparar a terra, plantar, cuidar e colher os frutos. Lutar! Ou, simplesmente não fazer nada senão apenas descansar até que o fogo aceso na noite anterior se apagasse na luz da manhã.

Caio Eduardo Ferreira do Amaral

 cefamaral@terra.com.br

O princípio Inipi…

O simples banho de todos os dias pode redirecionar nossas vidas, ao nos fazer refletir – em um momento só nosso, sobre as melhores coisas da vida: aquelas que nos tocam e nos envolvem como uma nuvem de vapor.

  

O que são as lembranças do que passou e o que estamos fazemos agora, senão momentos dissolvidos em incontáveis partículas? Reflita sobre isso entrando no banho diário e deixe que a vida possa fluir livremente. 

Procure trazer sua alma à frente de sua mente, pensando em tudo que deu certo hoje e nas coisas boas que deseja para amanhã. Permita, então, que a ordem do universo realinhe seu corpo e permita-se sentir um toque de expansão pessoal. Simples, não é?

 

Em um banho assim fazemos contato com a mágica da construção, para atingirmos outro estágio. Prontos até para um novo ciclo, uma vez feito o inventário de tudo de que existe à nossa volta, valorizando o que somos e contabilizando o essencial.

Podemos praticar isso, diáriamente: lembre-se, por exemplo, da noite passada e de como se preparou para dormir. Você pode ter feito uma boa leitura, quem sabe aquela que fez você exteriorizar sentimentos e não interiorizar informações, ou terminado de assistir a um bom filme, no qual o tema fluiu, as imagens eram belas e trilha sonora, deliciosa. Algo que foi tratado ali, esvaziando a mente para descansar.

Além disso, talvez você tenha tomado um bom banho. Uma rápida ducha, que o tenha revigorado, ou mesmo de imersão, que o tenha relaxado. Seja lá como tenham sido, aqueles momentos foram só seus. Excelentes oportunidades de auto-conhecimento. Simples também.

A palavra inipi em oglala sioux (língua da nação indígena norte americana Lakota, significa: “útero da Terra”. Na verdade referia-se a um ritual sagrado, uma sauna, onde os guerreiros da tribo se preparavam para a vida, procurando refletir sobre si mesmos, diáriamente.

Pelo simples contato com o vapor, síntese de todos os elementos e despindo-se completamente, inclusive de seus egos, procuravam sentir-se como ursos, extraordinários animais que depois de hibernar despertam renovados para um nova Estação. Ouviam bambús batendo uns contra os outros – em som parecido ao de água corrente e símbolo da flexibilidade. E imaginavam a direção Oeste, onde o sol se põe, para adquirir – pela instrospecção: confiança e responsabilidade. 

 

O que não é simples em tudo isso, pelo menos para nós – atarefados do mundo moderno, é a extraordinária determinação que tinham os índios de querer se renovar a cada dia, seguindo o exemplo da Natureza. Mas, dá para aprender, se quisermos isso.

Caio Eduardo Ferreira do Amaral

cefamaral@terra.com.br

As três penas de prata

Em uma de minhas viagens de trabalho, vivi algum tempo entre os Waimiri-Atroari, a fascinante nação indígena cujo território se estende por uma imensa área situada na região nordeste do Amazonas e sul de Roraima, a 250 km de Manaus, exatamente na Linha do Equador.

Foi com aquele povo extraordinário que comecei a entender os três pontos básicos, para uma vida extraordinária também: as direções que podemos seguir, os momentos únicos que devemos aproveitar e o que é absolutamente essencial.

Para os índios, o mundo se apresenta como um grande espelho multifacetado, que faz brilhar a luz em diferentes intensidades a cada ciclo das Estações. Podemos realmente aprender com eles e transformar nossas vidas em uma jóia reluzente, como se as penas, que direcionam as flechas com precisão e garantem a sobrevivência com dignidade, fossem de prata. Elas apresentam utilidade, simplicidade e nobreza, ao mesmo tempo.

Além disso podemos sentir, em tudo o que fazem, os poderosos significados do número 3: comunicação, criatividade e arte…

Talentos nativos, deslumbrantes e legendários.

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Um dia ‘choveu’ muita pedra e todos pensaram que o mundo ia acabar, no entanto havia uma casa cujo esteio central era de piria (pau d’arco), madeira muito dura que agüentou as pancadas das pedras. Nessa maloca moravam – em perfeita harmonia, várias famílias do povo Kinja e a partir delas surgiram os descendentes da tribo”.

Nessa lenda dos  tempos, observa-se um conceito essencial: a casa; mydy taha, na língua kinja iara: “grande casa”. Única, bem construída e circular; um espaço sagrado que inclui também um jardim.

A casa, na verdade, somos nós. Se ela é forte, tem fundação adequada, sobrevivemos a tudo. Na medida em que fortalecemos nosso eu, tudo em volta se harmoniza. Como as famílias do povo Kinja que viviam em “perfeita harmonia”.

Sabemos disso quando estamos em um momento de graça, e vemos que tudo dá certo, que as pessoas se aproximam de nós de maneira positiva, e que de nossa interação nascem coisas boas.

As reflexões aqui feitas podem nos fazer lembrar que é necessário se harmonizar com o Planeta e com aqueles que estão à nossa volta. Precisamos ser de fato uma casa firme de pau d’arco, se quisermos ir para a frente em busca do sucesso – no melhor sentido do termo: momentos que se sucedem, saudáveis, iluminados e engrandecedores.

Temos a capacidade de projetar sonhos

no espaço, como realidade”.

“Os antigos da tribo eram chamados de Nysakome (feminino) e Tahkome (masculino). Tahkome também é um termo que pode se referir a um passado muito distante… Ao tempo em que todos conviviam em igualdade de condições e eram todos humanos, apesar de alguns terem poderes sobrenaturais”.

Muitos se perguntarão sobre o motivo de nos referirmos aos índios e a seus costumes e crenças, para fazer uma reflexão sobre estilo de vida. Na sua pureza, são essenciais sim… Masculino e feminino. Igualdade de condições apesar de alguns serem especiais. E o mundo não é assim? Se entendêssemos o que nos iguala – nossa capacidade de pensar e de criar – e o que nos diferencia, ou seja, nossa história desta ou de outras vidas, então já teríamos a base para a felicidade. Mas sabemos quem somos?

Temos tempo suficiente, só é preciso parar

e mudar de freqüência”.

“Nesse tempo passado não havia animais e as pessoas viviam das frutas e tubérculos existentes na natureza. Mawa, que também era gente, vivia na Terra e fornecia aos Kinja todas a provisões necessárias. E foi Mawa um dos responsáveis por transformar a gente, que transgredia as regras, em animais ou em alguns produtos cultivados em seus próprios roçados…

Um dia, cansado da convivência na Terra e para impedir o Céu de cair, Mawa pediu ao jaboti para flechar o céu para que se formasse uma escada e assim se tivesse acesso àquele lugar. Assim, foi ligada a Terra ao Céu e Mawa conseguiu chegar ao espaço superior, estabelecendo naquele local a sua moradia. Alguns tentaram subir também, mas Mawa cortou a corda e os derrubou a todos. Os que ficaram pendurados nas árvores transformaram-se nas diversas espécies de macacos”.

Os desafios que diariamente enfrentamos nos fortalecem, nos abrem o Céu. Cada um de nós reage diversamente e, portanto, enfrenta resultados diversos também. Mas é esse caminho múltiplo, dinâmico, cheio de desafios, que nos faz grandes, que nos leva a atingir o Céu. Quando, no dia a dia, encontramos Mawa, compreendamos que estamos aqui para passar por histórias, situações, desafios e, a partir disso, nos tornarmos identidade, e com ela atingirmos o Universo.

É impossível ter maus pensamentos

quando nos sentimos bem.

Os índios nos mostram também como identificam o espaço e o utilizam como se tivessem, eles próprios, criado a maravilhosa feng-shui. Ciência dos antigos chineses que estuda a Natureza e explica tudo o que faz sentido para o Universo.

Exemplo disso é a disposição da  mydy taha na clareira da floresta: exatamente no centro, atraindo a força da saúde física. E a porta de entrada, única conexão com o mundo exterior: aberta para o Leste e captando a energia para a família, como que disposta assim por um Ba-guá. A sintonia perfeita com a clareza do dia, a iluminação dourada da manhã e a harmonia da Roda Medicinal.

Ao se buscar a harmonia da vida – pelo reconhecimento da paisagem que nos cerca, podemos determinar os locais que apresentam energia de perigo, ou de segurança. Aqueles que provocam sensações desagradáveis de medo, ou aqueles que nos fazem sentir extremo prazer… Sempre caminhando em frente e redescobrindo a beleza que existe em tudo.

Para deixar tudo ainda mais belo, diríamos: – não se aborreça quando estiver enfrentando um “dia de índio”… De selvagens eles não têm nada, a não ser pela questão semântica de viverem na selva. Além disso, a experiência seria a sua escada para o Céu. E se isso não parece ser o melhor, lembre-se: você encontrará nova solução e todo este caminho fará parte de sua identidade.

Caio Eduardo Ferreira do Amaral

cefamaral@terra.com.br